Funcionários da CNE acusam presidente de má gestão e ameaçam medidas drásticas
Os membros da Comissão Nacional de Eleições (CNE) denunciaram nesta segunda-feira atrasos no pagamento de subsídios por parte do presidente da instituição, Dom Matsinhe. De acordo com os trabalhadores, há três meses não recebem os valores devidos, gerando um clima de insatisfação generalizada.
Entre os descontentes estão vice-presidentes das Comissões Distritais das Eleições, vogais, diretores do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, técnicos e auxiliares. Eles afirmam que, caso os pagamentos não sejam regularizados em breve, serão tomadas medidas inusitadas, como realizar refeições na casa de Dom Matsinhe ou de seus familiares.
“Se o dinheiro não aparecer em nossas contas, garanto que tomaremos café da manhã e jantaremos na casa do presidente ou de seu filho, onde sabemos que mora”, declarou um dos representantes do grupo.
Os membros da CNE não pouparam críticas a Matsinhe, acusando-o de falta de empatia e responsabilidade. Segundo eles, o presidente, que deveria agir como líder e apoiador, foi comparado a uma figura negativa.
"Ele se tornou um pecador e um diabo. Nós, como crentes, repreendemos essas atitudes em nome de Jesus. Queremos orar por ele para que se liberte e volte a agir com o amor de Cristo", destacou o porta-voz dos descontentes.
A situação acirra os ânimos entre a liderança da CNE e os funcionários, que prometem continuar com instruções para uma solução imediata. Até o momento, Dom Matsinhe não se pronunciou sobre as acusações.
Fonte: TV sucesso