Tribunal Liberta Homem Acusado de Financiar Manifestações em Maputo
Maputo, 12 de dezembro de 2024 - Um cidadão moçambicano, detido sob a acusação de financiar manifestações na capital ao distribuir dinheiro e bebidas energéticas, foi libertado após decisão judicial que considerou as provas insuficientes para sustentarem a acusação.
O caso gerou controvérsia e intensos debates na sociedade, com o detido alegando ter sido alvo de uma detenção injusta e orquestrada pela Polícia da República de Moçambique (PRM). Ele afirmou que os 82 mil meticais encontrados com ele eram destinados a um depósito bancário e que as 147 bebidas energéticas eram de sua propriedade, distribuídas de forma espontânea e sem intenções subversivas.
A PRM, por sua vez, alegou que o valor e os bens apreendidos seriam usados para incentivar atos de vandalismo. Contudo, a prisão foi amplamente criticada, inclusive pelo analista e jornalista Alexandre Chiúre, que classificou a ideia de financiamento como absurda: “É ridículo pensar que o povo está nas ruas porque alguém lhes paga. E mesmo que houvesse um financiador, seria viável mobilizar milhares de pessoas com apenas 300 mil meticais?”
O cidadão também acusou a polícia de desviar uma quantia significativa de dinheiro – cerca de 390 mil meticais – durante sua detenção. Agora, com a sua libertação, cresce a expectativa sobre a devolução desse valor e sobre possíveis responsabilizações das autoridades.
O caso reflete as tensões entre a sociedade civil e as forças de segurança, bem como a influência das redes sociais e da mídia na amplificação de episódios contrTribunal Liberta Homem Acusado de Financiar Manifestações em Maputo
Maputo, 12 de dezembro de 2024 - Um cidadão moçambicano, detido sob a acusação de financiar manifestações na capital ao distribuir dinheiro e bebidas energéticas, foi libertado após decisão judicial que considerou as provas insuficientes para sustentarem a acusação.
O caso gerou controvérsia e intensos debates na sociedade, com o detido alegando ter sido alvo de uma detenção injusta e orquestrada pela Polícia da República de Moçambique (PRM). Ele afirmou que os 82 mil meticais encontrados com ele eram destinados a um depósito bancário e que as 147 bebidas energéticas eram de sua propriedade, distribuídas de forma espontânea e sem intenções subversivas.
A PRM, por sua vez, alegou que o valor e os bens apreendidos seriam usados para incentivar atos de vandalismo. Contudo, a prisão foi amplamente criticada, inclusive pelo analista e jornalista Alexandre Chiúre, que classificou a ideia de financiamento como absurda: “É ridículo pensar que o povo está nas ruas porque alguém lhes paga. E mesmo que houvesse um financiador, seria viável mobilizar milhares de pessoas com apenas 300 mil meticais?”
O cidadão também acusou a polícia de desviar uma quantia significativa de dinheiro – cerca de 390 mil meticais – durante sua detenção. Agora, com a sua libertação, cresce a expectativa sobre a devolução desse valor e sobre possíveis responsabilizações das autoridades.
O caso reflete as tensões entre a sociedade civil e as forças de segurança, bem como a influência das redes sociais e da mídia na amplificação de episódios controversos.
Em : Actualizção