Aumento de Preços Atribuído à Destruição de Estabelecimentos Comerciais em Protestos, Afirma Governo
O Governo de Moçambique justificou o aumento do custo de vida no país como uma consequência direta da destruição de estabelecimentos comerciais durante as manifestações pós-eleitorais, situação que tem gerado descontentamento na população.
De acordo com Inocêncio Impissa, porta-voz do Conselho de Ministros, que se pronunciou após a 4.ª Sessão Ordinária realizada na terça-feira (11), o aumento dos preços é resultado não só da necessidade de recursos financeiros para as compras, mas também dos custos adicionais com deslocações. “Quanto mais destruímos, mais cara a vida se torna”, afirmou.
Ao comentar sobre o bloqueio da Estrada Nacional Número Um (N1), na vila da Macia, província de Gaza, devido a protestos contra o aumento dos preços de bens alimentares, Impissa destacou que o impacto econômico das manifestações era previsível.
Segundo o porta-voz, os comerciantes estão relutantes em reabastecer seus produtos com receio de saques. “Ninguém investe sabendo que pode ser roubado em seguida. O ambiente de investimento está a ficar ameaçado. Se estas ações continuarem, a população sofrerá ainda mais, pois a oferta diminuirá e a procura aumentará, dificultando o abastecimento”, declarou Impissa, citado pela Carta de Moçambique.
No entanto, a explicação do governante não abordou o aumento generalizado dos preços em áreas onde não houve destruição de infraestr
