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Diplomatas pressionam EUA para evitar suspensão da USAID em Moçambique
A decisão da administração Trump de suspender os trabalhos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) gerou forte reação entre diplomatas americanos em África. Em Moçambique, o embaixador Peter Vrooman enviou uma mensagem ao senador Marco Rubio alertando sobre os impactos negativos da medida.
A ordem, que exige que todos os trabalhadores da USAID no exterior retornem aos EUA em até 30 dias, foi temporariamente suspensa por um juiz após funcionários da agência alegarem que a decisão é inconstitucional e pode causar uma “crise humanitária global”. A suspensão é válida até 14 de fevereiro, quando haverá uma audiência para uma decisão definitiva.
Em sua mensagem, Vrooman pediu que pelo menos cinco funcionários da USAID fiquem temporariamente no país para finalizar a administração e evitar problemas legais para os EUA. Além disso, solicitou a permanência de oito funcionários ligados a programas de saúde essenciais.
A USAID mantém 40 programas humanitários ativos em Moçambique, e mais de 2 milhões de pessoas dependem do fornecimento de medicamentos antirretrovirais para o tratamento do HIV/SIDA e tuberculose. Entre os projetos mais críticos está um que garante tratamento a 389.000 pessoas vivendo com HIV.
A comunidade internacional agora aguarda a decisão do tribunal para saber se a suspensão dos trabalhos da USAID será mantida ou revertida.