Governo de Moçambique Avalia Impacto da Suspensão de Tarifas de Portagem e Manifestações
Maputo, 5 de fevereiro de 2025 - O governo de Moçambique, em conjunto com as empresas REVIMO e TRAC, está a avaliar o impacto da suspensão das tarifas de portagem e das manifestações recentes no país. A medida foi tomada em resposta a protestos populares contra as portagens, liderados pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que "decretou" o não pagamento das tarifas até 27 de abril de 2025.
O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, afirmou que estão a decorrer trabalhos intensos com os setores financeiros, de transportes e logística para compreender os prejuízos da TRAC e da REVIMO, empresas responsáveis pela gestão das portagens. Segundo Impissa, o governo está preocupado com os impactos económicos da suspensão das tarifas e da vandalização de infraestruturas.
A REVIMO, que gere o maior número de portagens no país, incluindo as de Maputo, tem sofrido com a vandalização de algumas de suas instalações. Já a TRAC, que gere as portagens de Maputo e da EN2, não está a cobrar as tarifas desde o início dos protestos.
A suspensão das tarifas de portagem tem gerado um debate acalorado em Moçambique, com alguns defendendo a medida como uma forma de protesto contra o que consideram cobranças abusivas, e outros criticando a ação, alegando que ela prejudica a arrecadação de recursos para a manutenção das estradas.
O governo ainda não se pronunciou sobre como pretende lidar com a situação, mas é ожида-se que nos próximos dias sejam anunciadas medidas para mitigar os impactos da suspensão das tarifas e garantir a segurança das infraestrut
uras.