PODEMOS em Nampula Minimiza Impacto do Partido “Anamalala” e Reafirma Compromisso com Manifestações Pacíficas
O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), que apoiou a candidatura do engenheiro Venâncio Mondlane nas últimas eleições gerais, afirmou em Nampula que a criação do partido “Anamalala” não representa qualquer ameaça à sua estrutura política.
Martins Noronha, chefe da bancada parlamentar do PODEMOS, assegurou que o nome “Anamalala” não causa preocupação, sublinhando que a essência da revolução política teve origem no norte do país e continua a ganhar força nacionalmente. “O nome não é uma ameaça. A revolução começou no norte e está a expandir-se pelo país todo”, disse Noronha.
As declarações foram feitas no âmbito de um seminário promovido pelo partido, destinado a capacitar os novos membros da Assembleia Provincial de Nampula em matérias de ética parlamentar. O objetivo, segundo Noronha, é preparar os deputados para os desafios do atual contexto político, marcado por instabilidade e incertezas.
“O seminário serviu para introduzir temas fundamentais como ética parlamentar e interpretação da Constituição da República, especialmente para aqueles que não tiveram formação jurídica nas universidades nacionais”, explicou o deputado.
Questionado sobre alegadas desavenças internas, Noronha optou por não comentar, limitando-se a afirmar que o partido está praticamente pronto para iniciar os trabalhos na Assembleia Provincial de Nampula.
Sobre possíveis repressões contra membros e simpatizantes do PODEMOS, Noronha foi categórico: o partido manterá as manifestações como forma de protesto, caso se verifiquem violações de direitos humanos. “Se os nossos apoiantes forem alvo de violência, as manifestações não vão parar. O povo está cansado do regime opressor”, advertiu, com um tom visivelmente indignado.